Nesta sexta-feira 18, completa-se 70 anos da inauguração da TV Tupi, em São Paulo, a primeira emissora de televisão do Brasil. Anos depois, passou-se a comemorar nesta data, o Dia da Televisão.
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Formadora de opiniões e reflexo da sociedade, a TV, aos poucos, foi incluindo a comunidade LGBT. Em doses homeopáticas para que a audiência média nos assimilasse.
Em 70 anos de história, conquistamos o direito de estarmos na televisão, de formamos casais, de beijarmos e de nos unirmos formalmente à pessoa amada.
Durante este processo, teve peão homossexual que não pôde se assumir, muitos casais que deixavam apenas a entender que viviam juntos, beijo gay vetado e beijo lésbico que motivou boicote a uma novela.
Em 1981, Fernanda Montenegro brigou com o autor de Brilhante, Gilberto Braga, exigindo que ela pudesse falar a palavra "homossexual", já que parte da audiência não entendia que ela, a vilã da trama, não aceitava a homossexualidade do filho Inácio (Denis Carvalho). E isso prejudicava o andamento da novela.
A censura não deixava, mas Fernanda tanto pressionou que Gilberto conseguiu colocar na boca de Vera Fischer, a protagonista, a frase "os problemas sexuais do seu filho", dirigida à vilã.
São muitas as vitórias de nós, LGBT, durante sete décadas. Seja em novelas, séries ou minisséries, confira no vídeo o que selecionamos como os 70 personagens LGBT mais icônicos da teledramaturgia brasileira:
