Ao olhar, dá vontade de levar para casa... Mas em 2016 eles abriram a boca e, não teve jeito, o encanto (ou até tesão mesmo) se foi! Aí tem homofobia, machismo, assédio sexual contra mulheres, pedido sem noção de dinheiro...

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Veja 5 deliciosos que contribuiriam bem mais se fossem só manequins de cera! 

Biel

Pouca gente causou tanta vergolha alheia e ganhou tanta campanha negativa este ano quanto Biel. O cantor de 20 anos foi denunciado por uma repórter do iG por assédio sexual, após ter dito frases como "se te pego, te quebro no meio" em uma entrevista. Em vez de reconhecer o erro de uma vez, o artista minimizou o episódio chamando-o de "brincadeira". 

Denunciado à polícia, Biel enfrentou o ônus de seu comportamento: foi desconvidado para carregar a tocha olímpica em Fortaleza, seu hit Química foi suprimido da novela Haja Coração, a TV Globo, e shows foram desmarcados.

Dois meses depois, caíram na rede mensagens postadas pelo cantor, anos atrás, no Twitter, com diversos tipos de preconceito, de transfobia a racismo, e incluindo críticas a programas de TV que mais tarde ele visitaria, como Caldeirão do Huck, da Globo.

Há duas semanas, Biel lançou clipe e single Ninguém Segura Ela, música com viés feminista, sobre uma mulher dona de si, com clara intenção de limpar sua barra.

Léo Santana

Símbolo sexual de muitos gays, Leo Santana desapontou parte da comunidade com declaração no carnaval em Salvador.  Durante apresentação no circuito Barra-Ondina, Leo, em cima do trio elétrico, disse, ao ver uma briga lá embaixo: "É cada tipo de homem... É tanta mulher bonita e os homens ficam nessa viadagem".

Na sequência, ele pediu desculpas, mas logo retornou ao preconceito. "Eu não entendo, tem tanta mulher bonita nesse arrastão e tem homem com homem que ficam aí se beijando", disse.

Poucos dias depois, em vídeo no Snapchat, o cantor disse acreditar que seja "o único artista homem" que tem "carinho absurdo por todos os gays no mundo. Eu tenho pra caramba fãs que são gays e em hipótese alguma que faltaria com o respeito a eles".

A Defensoria Pública da Bahia recebeu dezenas de denúncias contra o cantor, por causa desse episódio. Entretanto, a juíza responsável não viu discriminação na fala! E vai ficar por isso mesmo! 

Ryan Lochte

Foi tão, mas tão feio o que Ryan Lochte fez que certamente o seu comportamento na Olimpíada do Rio manchou suas medalhas e conquistas que obteve na carreira defendendo seu país, os Estados Unidos.

O nadador, ainda no Rio, disse que ele e outros três colegas de equipe foram assaltados quando voltavam ao hotel na capital fluminense. Entretanto, poucos dias depois, a polícia descobriu que os atletas, embriagados, não só não foram vítimas, como foram responsáveis por atos de vandalismo em um posto de gasolina do Rio de Janeiro.

Dois dos atletas chegaram a passaportes presos no Rio por alguns dias, enquanto Lochte já havia voltado ao país natal. Diversas marcas, tais como Speedo e Ralph Lauren, suspenderam o patrocínio a Lochte e ele virou motivo de piada e de vergonha na imprensa e opinião pública dos Estados Unidos. Ainda assim, ele jamais confessou ter mentido, e alega que tudo não passou de um mal-entendido.

Leo do Masterchef

O boy magia favorito dos telespectadores da edição 2016 do Masterchef da Band transformou seu sex appeal e capacidade de admiração por repúdio poucos dias após vencer o reality culinário.

Junto a dois amigos, Bel Pesce e Zé Soares, Leonardo Young anunciou uma campanha de financiamento coletivo para montar uma hamburgueria, que se chamaria Zebeléo. O objetivo era arrecadar R$ 200 mil. Por contribuições que variavam de R$ 120 a R$ 10 mil, os apoiadores do projeto ganhariam bonés, camisetas, aulas de culinária e viagens gastronômicas.

Não demorou horas para que a internet fosse abaixo e lamentasse ter torcido por um homem que mesmo após ganhar prêmio de R$ 150 mil e um carro zero usasse a plataforma para um projeto como esse. A campanha foi suspensa e Leo lamentou tê-la lançado sem explicar os detalhes. Sua imagem - e a de seus sócios - ficou bastante arranhada.

Kanye West

Grande defensor dos direitos LGBT, Kanye declarou, durante um show na Califórnia, que não votou nas eleições presidenciais dos Estados Unidos deste ano. Entretanto, "teria votado em [Donald] Trump", disse o bonitão.

Kanye disse que gostava de várias coisas da campanha do republicano, consideradas por ele "futuristas". Na semana passada, o cantor e o presidente eleito norte-americano tiveram uma reunião, em Chicago, para discutir o que o rapper chamou de "questões multiculturais", como bullying, educação e violência.

Trump deve fazer um governo repleto de aliados racistas, homo e transfóbicos e pró-armamento. Durante a campanha, grande parte das divas gays, tais como Madonna, Beyoncé, Katy Perry, Lady Gaga e Miley Cyrus, fizeram campanha para a candidata derrotada Hillary Clinton, e todas deixaram claro sua repulsa a Trump.