Dentre conquistas e lutas, 2017 foi um ano repleto de momentos marcantes, mas também de perdas.
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Nomes LGBT internacionais, nacionais ou regionais nos deixaram - em muitos casos, de forma abrupta e ainda bem jovens.
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Confira 15 LGBT que morreram este ano, mas que deixaram a sua
1. Gilbert Baker
Qual o objeto que mais simboliza a nossa luta? Pois bem, neste ano nos despedimos de Gilbert Baker, o criador da bandeira arco-íris, que originalmente possuía oito e não seis cores como agora. Entenda melhor aqui.
2. Kid Vinil
Grande conhecedor de música, o artista comandou programas na TV e uma banda, o Magazine, nos anos 1980, responsável pelo hino dos office-boys, Sou Boy. A ida de seu cachorro junto ao ex-marido em seu velório emocionou o público. Relembre aqui.
3. Luana Muniz
"Tá pensando que travesti é bagunça?" Quem nunca repetiu essa frase? Ela foi criada pela ativista que mantinha um casarão na Lapa, no Rio de Janeiro, e que abrigava trans e travestis portadores de HIV, e ganhou admiração e respeito de muitos, incluindo o padre Fábio de Melo. Saiba mais aqui.
4. Pierre Bergé
Ex-marido e sócio de Yves Saint Laurent, Bergé foi um marco não só para a moda, como para a militância, apostando e financiando diversos projetos humanitários. Veja mais detalhes aqui.
5. Felipe Doss
Estudante, colaborador do site Mídia Ninja e militante LGBT, Felipe nos deixou com apenas 26 anos assassinado durante uma tentativa de lhe roubarem o celular, em Salvador.
6. Leona Luna
Nome reverenciado nos palcos de Brasília, a drag queen Leona Luna faleceu muito jovem - com 23 anos. Ela ficou várias semanas internada com uma pneumonia até nos deixar no fim de fevereiro.
7. Luiz Felipe Bonetti
Produtor de festas gays em São Paulo, como a Mingau Sunset, Luiz Felipe morreu em uma situação ainda não explicada. Ele foi encontrado morto em sua casa horas depois de subir ao apartamento com um homem. O suspeito foi preso e diz que o produtor faleceu após bater a cabeça.
8. Bruno Fialho
Sócio de um dos clubes que chegou à noite de BH este ano (a Factory Club), Bruno Fialho faleceu aos 33 anos. Vítima de um câncer no sistema linfático, o empresário também já foi responsável por algumas festas bastante badaladas na capital mineira.
9. Lil Peep
O rapper norte-americano está em duas de nossas retrospectivas. Este ano, o artista se assumiu como bissexual. Meses depois, entretanto, Peep faleceu overdose. Entenda mais aqui.
10. Léo Britto
Foram 20 anos como uma das mais conhecidas atrações das boates gays de Brasília. Em uma madrugada de junho, no entanto, o go-go boy nos deixou.
11. Tommy Page
Responsável por um hit número 1 nos Estados Unidos em 1990 (a balada I'll Be Your Everything), o cantor foi encontrado morto aos 46 anos. Nos últimos 20 anos, Page ajudava a moldar novos artistas da indústria musical. Entenda mais aqui.
12. Wilson Nemov
Outro nome da cena brasiliense que nos deixou foi Nemov. O jornalista e produtor foi um dos maiores fomentadores da cena drag da cidade por meio da festa Wow e colaborou em diversos portais, como o ParouTudo. Ele tinha 28 anos e sucumbiu à tuberculose.
13. Layla Ken
A tuberculose também fez vítimas nos palcos paulistanos. Uma das artistas mais celebradas nos palcos das boates, Layla faleceu aos 32 anos deixando amigos e público desolados pela sua partida.
14. Ocimar Versolato
Nome mais famoso da moda brasileira nos anos 1990, o estilista paulista conquistou Europa e Estados Unidos e virou referência internacional. Na semana passada, Versolato sofreu um AVC e partiu aos 56 anos. Relembre aqui.
15. Rogéria
Toda morte deve ser lamentada, sempre, mas nenhuma partida causou mais comoção do que a saída de cena de Rogéria. Também, pudera. A artista esteve no rol das primeiras travestis dos palcos do País, fez novelas na TV Globo, lançou autobiografia, fez sucesso no cinema e nos palcos por "apenas" cinco décadas!
Dona de um humor ácido e franco ao mesmo tempo, ela se definia como "a travesti da família brasileira" e teve respeito nacional e internacional. Talentosíssima e desbravadora, Rogéria deixou sua marca na cultura brasileira e será sempre lembrada como uma das artistas LGBT mais importantes do País de todos os tempos. Relembre a repercussão de sua morte aqui.