Por homofobia, estádios no Brasil podem ficar sem jogos da seleção

Conmebol quer que discriminação a gays seja encarada como algo 'cultural'

Publicado em 13/10/2016
Por homofobia, estádio brasileiros podem ficar sem jogos de futebol
Em casos de reincidência, país pode perder direito de usar alguns estádios

A homofobia praticada nos campos de futebol pode custar caro - literalmente - a várias seleções sul-americanas.

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Uma das práticas mais recorrentes nas eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia no continente é a de chamar o goleiro adversário de "bicha" quando ele cobra um tiro de meta.

Por causa disso, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) já multou 13 vezes seleções da região em um valor total de R$ 1,8 milhão. A mais recente a ser punida foi a o Brasil - multado em R$ 66 mil na semana passada por homofobia da torcida durante partida contra a Colômbia em Manaus.

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Além do doer no bolso, os países podem perder o direito a usarem estádios e até de jogar com as portas fechadas. Isso ocorrerá com o Chile, por exemplo, que tem a seleção mais punida (três vezes) até agora. Por ter voltado a cometer infrações, o país não poderá usar a arena mais famosa de lá, o Estádio Nacional Julio Martínez Prádanos, na partida contra a Venezuela, em 28 de março.

Ao jornal O Estado de S.Paulo, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) disse estar tentando convencer a Fifa a não aplicar mais multas já que não se poderia punir toda uma seleção por causa de alguns torcedores e porque a homofobia explícita deles deveria ser encarada como algo cultural. 


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