Em nota, Governo de Minas Gerais repudia 'cura gay'

Motivação do texto foi palestra para "prevenir e reverter a homossexualidade" que seria dada em BH

Publicado em 24/11/2016
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Texto lembra que desde 1990 a homossexualidade não é considerada oficialmente uma doença

Em nota divulgada na quarta 23, o Governo de Minas Gerais não poupou críticas à palestra "Como prevenir e reverter a homossexualidade", que seria dada pela pastora e dentista Isildinha Muradas na Igreja Batista Getsêmani.

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É trecho do comunicado: "A ação [a palestra] representa o desconhecimento de parte da população sobre a manifestação da diversidade sexual humana". O texto é assinado pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), por meio da Coordenadoria Especial de Políticas de Diversidade Sexual (Cods), que "manifesta repúdio" ao evento e seu intuito.

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Ainda foi lembrado importante passo científico no reconhecimento da sexualidade diversa. "Em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou o termo 'homossexualidade' da Classificação Internacional de Doenças (CID). Até então, a homossexualidade era preconceituosamente considerada distúrbio mental, vício, doença, patologia, portanto, classificada pelo termo 'homossexualismo".

A frase final foi de impacto: "Uma democracia de fato não retira direitos".

Veja íntegra da nota do Governo de Minas Gerais contra o curso de cura aqui aqui.


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