A naftalina está aos poucos deixando os corpos de quem mora em BH. A empolgação do público tem encontrado a reinvenção dos locais LGBT da capital. Bom exemplo é o Farme Urban Club, no bairro de Lourdes.
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No final de fevereiro, a casa, que fica na Avenida do Contorno, abriu ainda para testar os serviços. E o que veio duas semanas semanas depois? A maior crise sanitária do mundo nos útlimos 100 anos.
As portas tiveram de baixar. Entretanto, o período fechado e a lenta retomada não trouxeram apenas coisas ruins, explica Carolina Barroso, produtora da casa.
"A idéia original é que fosse um clube, mas, com a questão das restrições, adaptei a casa e estou bem feliz. Ela seguirá no formato de bar-balada mesmo depois da quarentena", contou ao Guia Gay BH.
No clima de transformar o limão em caipirinha e congêneres, a obrigatoriedade de só poder abrir como bar e ter de fechar às 22h fez a casa, da Festa Secreta Produções, apostar em música ao vivo e mesas na área externa e interna.
O nome Farme não vem por acaso. Sim, é referência à Rua Farme de Amoedo, no Rio de Janeiro, a via mais gay da capital fluminense. E há mais carioquices aí, como na decoração e no menu.
A promessa é de drinks bem caprichados saídos da mente da mixologista Gisele Salviano. Os preparados com energético saborizados são exemplos. Quanto ao que comer, pasteizinhos são os mais pedidos.
Veja mais detalhes do Farme Urban Club em nosso Roteiro. E veja o que rola a cada dia em nossa Agenda.