Em outubro de 2016, quando umas das mais destacadas novidades da cena gay de BH, a produtora Mahal, completou um ano, o slogan era "Uma nova história". A frase era sobre o passado pequeno, mas de sucesso, ou com vistas ao futuro?
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A resposta abarca as duas possibilidades. A sociedade de Victor Filgueiras e Mohamed Mendez saiu da pista, há poucas semanas, e está em escaninhos na Justiça. É, vem aí uma nova história!
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Essa a certeza que fica patente na entrevista de Filgueiras ao Guia Gay BH. No sábado 27 de maio, o produtor de 27 anos lança os selos Holt, de música eletrônica, e a Zorra, de pop, funk e bagaceira. Tudo no Gis Mais, que passa por melhorias no som e na ilumiinação capitaneadas por ele. Ambas serão fixas na casa.
O projeto veio da identificação de uma oportunidade, explica. "A proposta é suprir o buraco deixado nas noites de sábado em BH com a saída de cena da Josefine, e com o fraco desempenho das outras casas. Resolvi levar para o Gis toda a expertise que adquiri na Mahal, pois acredito no grande potencial da casa pela excelente estrutura de som, luz e iluminação, sem falar do público já consolidado."
E não é só. Filgueiras tem outra pedra preciosa em lapidação, uma festa fixa às sextas. "É um projeto teste, inicialmente será quinzenal, num local aberto, com deck, será uma balada mais tranquila, ótima para aquela paquera ou tomar um drink."
Mas o futuro não será feito apenas de novos desafios. Victor está na Justiça para continuar a ter a marca Mahal. A confiança de sucesso na empreitada é grande.
"Não é o fim da Mahal para mim, mas eu prefiro resolver tudo juridicamente. Nesses casos, o melhor é não se precipitar publicamente. Já temos audiência marcada para definição do prosseguimento da empresa. Estou bem tranquilo sobre o caso, pois sei dos meus direitos. Pretendo continuar com a marca e com as festa produzidas por ela."
Em todas as intenções, Filgueiras aposta no potencial turístico gay da capital. "Tem a Mahal e também outras grandes festas que atraem público de fora. O foco da Mahal sempre foi atender ao público local, dar para BH a mesma estrutura que encontramos em outras cidades. Consequentemente, quem é de fora de BH se sente confortável em vir e nos prestigiar."
Sobre a energia para tantas ideias e desafios, o produtor não titubeia. "Eu amo o que faço. Apesar de já ter um trabalho fixo, muito bem resolvido, amo fazer festas, ocupar meu tempo. Adoro ver o resultado final dos eventos. Toda aquela adrenalina de produzir é algo maravilhoso."
