Mais de 200 entidades LGBT aderiram ao intitulado Manifesto LGBTI+ Suprapartidário Pró Eleição do Presidente Lula e do Vice-presidente Alckmin no 2º Turno. O documento traz 31 formas de ajudar a chapa a vencer e nenhuma reivindicação junto ao presidenciável.
As entidades afirmam que no governo de Jair Bolsonaro (PL) políticas públicas para a comunidade foram exterminadas, direitos foram "estagnados" e que em 2021 o número de mortes violentas de LGBT subiu 33,3% em relação a 2020.
É falado ainda que LGBT do País vive situação de risco e pavor.
"Nunca antes na história deste país vivemos uma onda de tamanho medo, de violência explícita, de ofensas, ataques e mortes."
No documento, afirma-se que a candidatura de Lula poderá "reestruturar o tecido social” e devolver segurança. Mas não é feito nenhum tipo demanda ao petista nem descrito o que o movimento quer de metas para o futuro possível governo petista.
Dentre as propostas para ajudar a campanha petista estão o diálogo com evangélicos progressistas e com apoiadores de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT), desconstruir notícias falsas sobre a comunidade, ir para a porta de baladas LGBT pedir voto e fazer paradas do orgulho LGBT a favor de Lula antes de 30 de novembro, data do segundo turno.
Dentre as entidades e coletivos que assinam o documento estão Grupo Dignidade (PR), Grupo Arco-íris (RJ), Mães pela Diversidade, Aliança Nacional LGBTI+ e Rede Trans Brasil.
Há também adesões de partidos políticos, tais como Psol e PSB e seus diretórios regionais.