Tudo foi preparado para que fosse momento de muito amor. Entretanto, a ausência foi maior. Dos 63 pares que se uniram no casamento coletivo realizado pela Defensoria Pública de Minas Gerais, apenas 16 quiseram participar da celebração, na sexta 27.
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Esta ausência é incomum. Nossos guias em outras capitais do País costumam relatar cerimônias de casamento coletivas LGBT. Em todas as situações, o número total de casais LGBT que se casaram estavam presentes na cerimônia de seu próprio casamento.
Segundo o defensor público de Direitos Humanos, Coletivos e Socioambientais, Vladimir de Sousa Rodrigues, muitos casais preferiram não ir à cerimônia por receio da exposição pública.
"As famílias LGBTI são como qualquer outra. É preciso conviver com a diferença", afirmou ao O Estado de Minas.
Com um prefeito, Alexandre Kalil (PSD), que foi às três últimas paradas LGBT da capital, com uma das cenas arco-íris mais ricas e diversas do País e com tantas avanços em direitos, não seria a hora de LGBT mineiros se libertarem do armário?