Pedido para que um emoji em homenagem à comunidade bissexual foi rejeitado pelo Unicode Consortium, entidade que reúne representantes de gigantes como Facebook, Apple e Google e é responsável pela aprovação de todos os emojis que conhecemos.
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O ativista bissexual Tanner Marino, que apresentou a proposta, criticou a decisão e afirmou que sua iniciativa não teve a mesma cobertura da imprensa que a da inclusão de emoji transexual, aprovado pouco tempo atrás.
"Eu sabia que não seria fácil desde o início", contou ao Yahoo! News. "O emoji da bandeira trans exigiu várias apresentações, uma equipe de pessoas, e intensa cobertura da mídia."
"Eu fui a única pessoa que trabalhou nessa primeira submissão. Isso pode ter sido um erro, mas eu queria enviar a proposta a tempo."
Marino, então, abriu um abaixo-assinado, que reuniu pouco mais de 10 mil adesões até o momento.
Em seu site, o Unicode Consortium afirma que processo de inscrição e seleção não é afetado por sugestões simples, petições, cartas, posts de celebridades ou funcionários do governo.
"Em vez disso, as pessoas deveriam concentram seus esforços em trabalhar juntas para fornecer evidências convincentes em formulários completos para o emoji que desejam", explicam.
O novo emoji deve satisfazer características de "alto uso esperado, distinção e amplo escopo". A entidade afirma ainda que os interessados devem tentar convencê-la de que sua proposta é mais forte do que as outras, já que há capacidade limitada de codificar novos emojis a cada ano.