Um bebê nascido de um homem trans pode ser a primeira pessoa na Inglaterra sem ter oficialmente uma mãe.
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O homem, contaram seus advogados ao juiz, foi capaz de engravidar e dar à luz, mas tornou-se legalmente homem após o nascimento da criança.
O homem foi à Justiça pedir que seja identificado como pai da criança após o cartório em que foi registrá-la ter dito que quem deu à luz ao filho precisa ser registrado como mãe.
Ele diz, segundo o The Telegragh, que o procedimento é discriminatório e que forçá-lo a se registrar como mãe violou seu direito humano ao respeito pela vida privada e familiar.
O juiz da Suprema Corte de Londres, para a qual o caso foi levado, disse que a questão é inédita no país e que se o homem vencer a disputa os deputados terão que considerar mudar a lei.
"É um fato aceito que uma mulher que transita para o sexo masculino pode na lei manter a capacidade de conceber e dar à luz uma criança", explicou a adovgado do homem.
O homem percebeu-se trans há vários anos e desde então vive como homem. Ele fez a cirurgia de remoção dos seios e deu à luz após tratamento com inseminação intrauterina.
A advogada aponta que os formulários de registros de nascimentos e mortes do país estão desatualizados e discriminam pessoas transexuais e intersexo.