A vida política tem de continuar mesmo enquanto se vive uma pandemia. BH é exemplo disso e a movimentação tem nomes arco-íris.
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Não é improvável a cidade ter ao menos duas candidatauras de pessoas da comunidade LGBT à prefeitura, as quais, se confirmadas, formariam cenário inédito por isso.
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Filiado há um mês ao Patriotas, de direita, o vereador Gabriel Azevedo, abertamente bissexual, não confirma nem descarta a possibilidade de concorrer à cadeira mais importante da cidade.
"Sou jovem, tenho 34 anos. O cenário eleitoral é incerto. Penso que não é possível prever o que vai ocorrer em seis meses. Sei apenas que Belo Horizonte vai poder contar comigo seja em que posição for. Nossa cidade terá urgências enormes que precisam de dedicação intensa para garantir a vida da nossa população e a recuperação econômica do município", afirmou Azevedo ao O Tempo.
Por ora, diz, ele tem outra preocupação. "O que menos passa pela minha cabeça nesse momento é o planejamento eleitoral", comentou o parlamentar que acabou de sair de isolamento de 25 dias após ter contraído a covid-19.
Em campo oposto, está Duda Salabert, que se declara travesti. Saída do Psol, ela filiou-se ao PDT em setembro e teve apoio do vice-presidente da legenda, Ciro Gomes.
A professora conquistou mais de 350 mil votos na eleição para o Senado em 2018. Permanece a dúvida, por enquanto, se ela sairá candidata à Câmara de Vereadores ou à Prefeitura de BH.
Em março, Duda divulgou pesquisa Datatempo/CP2 para a prefeitura, em suas redes sociais, comemorando estar dentre os 10 nomes mais citados espontaneamente pelos entrevistados.