O número de denúncias de violências contra LGBT caiu 49,8% em 2019 em relação ao ano anterior no Disque 100, maior serviço de atendimento em direitos humanos no Brasil.
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O relatório divulgado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que gerencia o Disque 100, indicou que em 2018 houve 1.685 denúncias referentes ao segmento. Já em 2019, foram registradas 846.
Dentre as populações específicas atendidas, a LGBT foi a que teve a segunda maior queda de demandas. A primeiro foi a chamada de igualdade racial, que despencou 63,4%.
Essas diminuições ocorreram em sentido contrário ao do total das denúncias, que teve aumento de 15% em relação a 2018. Ano passado, o serviço captou 159.063 ocorrências de violência.
O compilado mostra que a casa é o lugar onde mais ocorrem violações de ordem física, psicológica e verbal, por exemplo. Cinquenta e seis por cento dos casos são praticados no lar da vítima.
Os grupos populacionais mais referenciados nas demandas foram crianças e adolescentes (55% do total), idosos (30%) e pessoas com deficiência (8%).
O relatório dá mais ênfase em entender as particularidades das violações de crianças e adolescentes, aí com recortes tais como etnia, idade e região de moradia. Sobre LGBT, não há informações detalhadas.
Em 17 de maio, o ministério lançou nas redes sociais oficiais do órgão divulgação do serviço focada em LGBT.
O Disque 100 funciona 24 horas por dia e é apresentado pelo governo federal como "pronto socorro dos direitos humanos".
A central recebe ligações gratuitas de telefones fixos e móveis, atende pelo aplicativo Proteja Brasil e disponibiliza formulário on-line nesse link.