Natural do Norte de Minas e vivendo em Montes Claros, Max Alencar é candidato pelo Psol a deputado estadual por Minas Gerais.
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Aos 33 anos, Max é biomédico e professor, mestre em Ciências Médicas e doutor em Neurociências pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
Gay assumido, o psolista é militante dos direitos humanos e LGBT e foi membro do conselho social do mandato do deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ).
Esta é a primeira vez que disputa uma eleição. O Guia Gay BH conversou com Max sobre sua propostas:
O Brasil é um dos países mais avançados do mundo em relação à proteção e legislação pró-LGBT, mas ainda há desafios para a cidadania arco-íris. Quais suas propostas para que Minas avance nessa questão?
Uma de minhas propostas é a criação de uma casa de abrigo para jovens expulsos de casa por homofobia com o auxílio psicológico, social e financeiro.
Outras propostas são: apoio a paradas LGBT; inclusão de cursos LGBT para policiais para que saibam lidar e registrar casos de homofobia; criação de ala LGBT nos presídios; combate ao bullying homofóbico nas escolas; incentivo estudantil e profissionalizante para travestis e transexuais; e combate a restrição de doação de sangue LGBT.
Quais são seus projetos para a população do Estado em geral?
Investir em políticas públicas para assistência estudantil, educação inclusiva, esporte, lazer, transporte, valorização da cultura da periferia à academia e fortalecimento da delegacia da mulher.
Criar projetos que valorizem micro e pequenas empresas, agricultura familiar, turismo regional e oportunidades de qualificação profissional e geração de renda. Lutar em defesa da educação, ciência e tecnologia, dos direitos humanos e do estado laico!
Votar em você é ajudar a eleger pessoas do seu partido e da sua coligação. Quais são esses partidos? Qual o compromisso deles com a cidadania LGBT?
A coligação Psol e PCB são pró-LGBT. O Psol tem orgulho de ter mandatos LGBT pelo Brasil, como o primeiro homossexual assumido da Câmara dos Deputados, além de vereadores e um prefeito.
Fomos, ainda, o único partido a lançar candidatas transexuais a prefeituras em 2016 e a primeira ao senado na América Latina em 2018. Nosso setorial nacional LGBT possui grandes lideranças LGBT ocupando importantes cargos políticos, como presidências de diretórios regionais do partido.