Vladimir Putin não teve ter gostado do presente de aniversário que recebeu do Pussy Riot.
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Na quarta-feira 7, data em que o presidente russo completou 68 anos, o coletivo ativista hasteou bandeiras arco-íris por Moscou. A bandeira arco-íris é proibida de ser exibida em espaços públicos. O desrespeito gera multa e até prisão por meio da lei (que vigora desde 2013) que proíbe "propaganda gay".
Os pontos escolhidos para receberem as flâmulas foram o Serviço de Segurança Federal, escritório federal, o Ministério da Cultura e a Suprema Corte do país.
Nas redes sociais, o grupo divulgou duas demandas: a investigação de assassinatos e sequestros de gays, lésbicas, transexuais e queers na Chechênia e a legalização de parcerias civis do mesmo sexo.
O coletivo justificou a escolha das bandeiras LGBT "como um presente como um símbolo da falta de amor e liberdade" do mandatário russo.
O Pussy Riot também sugeriu que a data do aniversário de Putin passe a ser o Dia da Visibilidade LGBT, como forma de protesto.
PUSSY RIOT RAINBOW FLAG ACTION
— ????? ???? (@pussyrrriot) October 7, 2020
1. Federal Security Service
2. Administration of President
3. Ministry of culture
4. Supreme court
WE DEMAND:
- Investigate the killings and kidnappings of gay, lesbian, transgender and queer people in Chechnya
- Legalize same-sex partnerships pic.twitter.com/ALUzqCwXo6