A novela da política brasileira está mil vezes mais emocionante que toda "A Lei do Amor", isso é fato. Conluios, traições, revelações, morte... E como toda novela atual que se preza, não basta um gay - como um ex-ministro que colocou Michel Temer (PMDB) em apuros. Dois, aí já fica mais "real". Eis que ele surge. E com muito poder!
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O relator no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do processo que apura utilização ilegal de recursos financeiros na campanha presidencial de 2014 de Dilma Rousseff (PT) e seu vice, Temer, é o paraibano Antonio Herman de Vasconcellos e Benjamin, 59 anos. E por que isso é notícia para nós? Simples: o ministro é homossexual. Assumido. E orgulhoso!
Perfil publicado pela Folha de S. Paulo, descreve-o como muito vaidoso, tido como bem duro em suas decisões, pouco influenciável e determinado a "mostrar serviço" para se gabaritar a um dia ocupar assento no Supremo Tribunal Federal (STF).
Está em suas mãos o início do destino próximo de Temer. Benjamin coordena a investigação sobre suspeitas de irregularidades na captação de doações e também na utilização do dinheiro. Caso Benjamin avalie que toda a chapa deve ser cassada, será o primeiro passo para provavelmente Temer ser apeado do poder e o Brasil ter novo mandatário, dessa vez escolhido por eleição indireta.
Sobre ser gay e ministro no Poder Judiciário, o paraibano não vê problema. "Não tenho como fazer juízo de valor sobre a percepção que terceiros têm da vida das pessoas e colegas."
Para quem acredita (ou quer), a instalação da tal "ditadura gay" parece estar indo muito bem, não é mesmo?