O candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, fez discreta mudança em seu programa de governo na proposta que trata da comunidade LGBT.
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A alteração foi no capítulo 2 chamado "Inaugurar um novo período histórico de afirmação de direitos" que tem item específico para a comunidade intitulado "Promover a cidadania LGBTI+".
A parte do texto que falava de "políticas de promoção da orientação sexual e identidade gênero" foi trocada, segundo o Jornal da Globo, para "políticas de combate à discriminação em função da orientação sexual e identidade de gênero".
Esta não foi a única mudança. Dentre outras, está a que trata do combate às drogas. No item "Nova política sobre drogas", o petista fala que o "país precisa olhar atentamente para as experiências internacionais". O restante dessa frase, que foi excluído, dizia: "que já colhem resultados positivos com a descriminalização e a regulação do comércio".
Ou seja, é nítido que procurou-se atenuar, por assim dizer, temas polêmicos que têm alta rejeição com o eleitorado conservador, trocando a "promoção" da orientação sexual por "combate à discriminação" e excluindo o termo "descriminalização" em relação às drogas.
Ainda assim, o programa de Haddad se compromete, por exemplo, a criar nacionalmente o Transcidadania, projeto de inclusão de pessoas trans e travestis na educação por meio de auxílio financeiro, que foi um marco de sua gestão quando prefeito de São Paulo.