A Hungria definitivamente se colocou dentre os países mais homofóbicos do Ocidente.
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Nesta terça-feira 15, o Parlamento do país europeu aprovou, com mais de dois terços dos votos, diversas emendas homofóbicas e transfóbicas.
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A partir de hoje, o sexo de cada habitante será definido como "sexo biológico com base nas características sexuais primárias e cromossomos" e não poderá ser alterado posterioemente.
O registro inicial de "sexo de nascimento" será documentado no registro nacional de nascimentos, casamentos e óbitos.
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Ou seja, uma mulher transexual, por exemplo, ficará impedida de alterar o sexo em seus documentos e será considerada homem até morrer.
Uma emenda constitucional feita à Lei Fundamental da Hungria descreve como unidade familiar que "a mãe é mulher, o pai é homem". A alteração é para excluir que casais do mesmo sexo sejam considerados família.
A educação cristã foi incluída na Lei Básica, que estipula que "a mãe é mulher, o pai é homem"
"A Hungria protegerá o direito das crianças à sua identidade de acordo com seu sexo de nascimento e garantirá uma educação de acordo com os valores com base na identidade constitucional de nossa pátria e na cultura cristã", diz trecho do novo artigo aprovado.
Apresentado em novembro, pelo primeiro-ministro do país, Viktor Orbán, o projeto de lei que permite a adoção de crianças apenas por casais casados também foi aprovado. A ideia, claro, é proibir casais de gays e lésbicas - que não podem se unir legalmente por lá - não possam adotar.