Lésbica, Claudia López é eleita primeira prefeita de Bogotá

Política reverteu previsão de pesquisas. Homossexualidade não foi tema na campanha

Publicado em 28/10/2019
Prefeita lésbica de Bogotá beija a mulher: Claudia López e Angélica Lozano
Angélica e Claudia se beijaram assim que a vitória da nova prefeita foi anunciada

Abertamente lésbica, Claudia López foi eleita, neste domingo 27, como prefeita de Bogotá, capital da Colômbia e quarta maior cidade da América Latina.

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"Sou mulher. Sou candidata de um partido de centro-esquerda. Sou lésbica e isso não deveria ser relevante na discussão pública (…), mas na Colômbia não é irrelevante”, disse Claudia, de 49 anos, à Agência AFP dias antes da eleição.

Durante a campanha, a homossexualidade de Claudia não foi tema nas entrevistas e programas jornalísticos das maiores emissoras de TV do país.

Formada em Ciências Políticas, Claudia concorreu pelo partido Alianza Verde e obteve 1.103.210 votos ou 35,23% do total. Ela ficou à frente do candidato independente Carlos Fernando Galán (32,4%), que era apontado como favorito nas últimas pesquisas de intenção de voto.

Depois deles, ficaram o esquerdista Hollman Morris, do partido Colombia Humana (13,99%) e o direitista Miguel Uribe Urbay, do Movimiento Avancemos (13,56%).

Prefeita lésbica de Bogotá, Claudia López, junto a sua esposa, a senadora Angélica Lozano
Angélica e Claudia: juntas há sete anos

Claudia é casada com a senadora Angélica Lozano, do mesmo partido. Claudia já foi senadora entre 2014 e 2018. Neste mesmo período, Angélica foi deputada federal.

 

As duas se conheceram em 2007 e iniciaram relacionamento em 2012.

Em seu discurso de celebração da vitória, a nova prefeita (com a esposa ao lado) falou de igualdade e de luta contra a homofobia e a transfobia:

 


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