Recém-saída do MDB, a senadora Marta Suplicy falou sobre eleições e políticos em entrevista ao UOL.
Curta o Guia Gay BH no Facebook
Questionada sobre sua proximidade com Luís Inácio Lula da Silva, Marta disse que nunca foi do círculo mais íntimo dele, mas que a relação sempre foi boa.
"Na época do sindicalismo, ele era muito machista. Para ele, homossexual era doença. E nisso, eu tive uma influência enorme nele e, por consequência, no PT", revelou a senadora.
"E o Lula é uma esponja", continuou. "Ele aprende alguma coisa e logo já está dando aula. Eu me aproximei mais dele na época em que percebi que a Dilma ia ser um desastre se reeleita, e que ele é que tinha de ser o candidato. Mas, na hora H, ele se acovardou. Ele falava bastante dela, mas não a enfrentou."
Marta, a primeira política brasileira a apresentar um projeto de união civil entre homossexuais - nos anos 1990 - não disputará a reeleição ao Senado, mas quer manter sua influência nos meios de comunicação.
"Quero fazer algo que envolva comunicação de massa. Pode ser TV ou rádio, por exemplo. O que está pulsando hoje é a sociedade civil. E eu quero estar lá."