No Distrito Federal, mãe que deu guarda da filha para casal gay se arrepende e vai à Justiça para reaver a criança.
Em processo não formalizado nos trâmites impostos pela Vara da Infância e Juventude, a criança está sob a tutela dos homens desde o nascimento, há cerca de um ano.
A mulher de 22 anos contou ao site Metrópoles ter recebido R$ 3 mil deles para que ela pudesse “reconstruir a vida”.
A jovem engravidou após se relacionar com um namorado e foi expulsa de casa pelos pais após descobrirem a gestação.
Sem condições de se manter na cidade, mudou-se. Pouco tempo depois, passou a usar drogas, e, com medo do futuro da filha, procurou quem a ajudasse com uma possível adoção.
A jovem conheceu um oficial das Forças Armadas que demonstrou interesse em adotar a criança desde que a mãe se mudasse para o DF e aceitasse ficar sob seus cuidados durante a gestação.
“Ele contou com a ajuda de uma mulher que ficava comigo na casa e me monitorava, me levava para as consultas e o informava sobre todos os meus passos. Eu não tinha acesso ao número de telefone dele e não sabia nem onde ele trabalhava”, revelou a mulher.
Após o nascimento, a criança foi registrada no nome da mãe e do oficial.
“Vou provar na Justiça que esse homem explorou a minha vulnerabilidade, forjou ser o pai da minha filha na certidão de nascimento e mentiu, também, no acordo de guarda unilateral, afirmando que a criança é fruto de um breve relacionamento comigo”, afirmou a jovem.