Major do Exército Brasileiro, Renata Gracin afirma que está sendo exposta em grupos do WhatsApp. O motivo? Ela é transexual.
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Formada no curso de Infantaria da Academia Militar das Agulhas Negras, em 2004, Renata vive em São Paulo e fez a transição de gênero.
A polêmica dentre os militares teria se dado porque atualmente na infantaria não há oficiais femininos.
Conhecida antes como Major Seixas, Renata não deu baixa no Exército após a transição.
Com uma foto de sua antiga aparência e a atual, a oficial afirmou, no sábado 25, que a movimentação dos militares não a abala e que sua luta continua.
Em outro post, Renata escreveu que depois da criminalização da transfobia pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2019, e sua equiparação ao racismo, "dizer que não se pode ter uma pessoa trans nas Forças Armadas é o mesmo que dizer não se poder ter uma pessoa negra".
"Eu já vivo como uma trans assumida há um bom tempo", disse a oficial em outra mensagem, neste domingo 26.
"Nunca falei mal do Exército até hoje. Inclusive o comando já sabia de mim. Minha luta não é contra o Exército, é contra o preconceito! Vai ter trans em todos os lugares da sociedade sim!"