Quem acessou as redes sociais do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos na quarta 29 não soube que a data foi o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Não houve nenhuma postagem do órgão acerca da efeméride.
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No Twitter, as únicas publicações trataram da inauguração da nova central do Disque 100 e do Ligue 180, a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, realizada na segunda 27.
No Facebook do ministério, essa também era a única notícia.
O mesmo ocorreu no perfil pessoal da ministra Damares Alves. No Twitter, ela também falou da nova central de denúncias de violações de direitos humanos e defendeu realização de campanha pela abstinência sexual dentre jovens, assunto envolto em polêmica.
Nem a queda do número de assassinatos de pessoas trans no Brasil em 2019, importante bandeira do movimento trans, foi mencionado.
Mais recentemente, esses perfis fizeram posts acerca de outras datas relacionadas aos direitos humanos e saúde, tais como a respeito do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto (27 de janeiro) e ao Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase (26 de janeiro).
O Dia Nacional da Visibilidade Trans é celebrado desde 2004 e foi escolhido para marcar congresso feito em Brasília exclusivamente dedicado ao segmento.