A badalada Kuala Lumpur pode seduzir muitos turistas com as imagens das Torres Petronas com seus 88 andares, mas se você for da comunidade LGBT, não se engane, você não é bem-vindo.
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O ministro do Turismo da Malásia, Datuk Mohamaddin bin Ketapi, sequer reconhece que existam LGBT no pais.
Na terça-feira 5, na maior feira de turismo do mundo, a ITB, em Berlim, Ketapi foi questionado se o seu país era um destino seguro para gays e judeus. Ele respondeu: "Não acho que tenhamos algo assim em nosso país".
Quando pressionado para esclarecer sua fala, um assessor do ministro, segundo a Vice, disse que Ketapi estava provavelmente repetindo a política do País de não reconhecer oficialmente os membros da comunidade LGBT. Não convenceu.
No ano passado, falava-se que o país, após eleger um novo governo, havia se tornado "uma nova Malásia". A expectativa é receber 30 milhões de turistas este ano. No entanto, gays, lésbicas e trans continuam a ser perseguidos.
Segundo a reportagem, o bar favorito das drag queens na capital malaia, Kuala Lumpur, continua em atividade, mesmo após uma batida policial meses atrás que encaminhou dezenas de homens à delegacia.
Em setembro, duas mulheres foram acusadas de fazer sexo lésbico. Um mês depois, o vice-primeiro ministro do País, Ahmad Zahid Hamidi, disse que o tsunami que atingiu o sul da Malásia ano passado foi uma punição por causa de LGBT.
O recém-eleito primeiro-ministro, Mahathir Mohamad, disse, em 2018, que o país não pode aceitar os direitos LGBT, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, porque isso constituem "valores ocidentais" que a Malásia não pode tolerar. O país é de maioria muçulmana.