Jair Bolsonaro perdeu processo contra o padre Júlio Lancelotti, que afirmou que o presidente da República defendia o extermínio de gays.
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O juiz Marcelo Nobre de Almeida, da 7ª Vara Cível do Rio de Janeiro, negou pedido de indenização por danos morais.
A ação foi motivada por vídeo divulgado em março de 2017, às vésperas do Dia Internacional da Mulher.
À época, Bolsonaro, então deputado federal, era pré-candidato à Presidência do País.
No vídeo, o religioso defende direito das mulheres e fala contra machismo e homofobia. Bolsonaro é definido pelo padre como "homofóbico, pessoa violenta e que defende o extermínio dos gays, além de defender a submissão da mulher perante os homens".
Para o juiz, os posicionamentos de Lancelotti são fortes e incisivos, mas não apresentam o "animus específico de injuriar ou ofender o autor".
"O que se verifica foi ter ocorrido uma tentativa de defesa mais veemente de uma outra visão dos temas que eram objeto da pregação e que são diametralmente opostos ao que é utilizado como bandeira pelo demandante.”