Na Alemanha, 125 padres, funcionários de igrejas, católicos e professores de teologia lançaram carta em que se assumem LGBT e pedem respeito à diversidade na religião.
Na segunda-feira 24, a Conferência Episcopal Alemã publicou declaração oficial do Bispo de Aachen, Helmut Diesen, saudando a iniciativa em nome do evento.
A campanha "Assumido na Igreja" acusa a Igreja Católica de defender ensinamentos difamatórios sobre gênero e sexualidade.
A ação tem sua própria página na web, um filme para a TV, livros, vídeos e inúmeras reportagens realizadas.
Para Diesen, a campanha é um sinal "de que estamos trabalhando para garantir esse clima de liberdade deve se desenvolver dentro da Igreja".
"Ninguém pode ser discriminado, desvalorizado ou criminalizado por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero", afirmou o religioso.
"Porque no caminho sinodal aprendemos a compreender mais profundamente que a orientação sexual e a identidade de gênero fazem parte da pessoa e temos uma imagem do homem que nos diz que a pessoa é amada incondicionalmente por Deus e com base nisso abordamos as questões da orientação sexual, identidade, mas também o sucesso da sexualidade de uma nova forma no caminho sinodal."
A campanha também teve apoio da Diocese de Essen, cujo bispo, Franz-Josef Overbeck disse ter pedido há dois anos que se "despatologize a homossexualidade".
Outras aderências à iniciativa foram da Diocese de Würzburg, do bispo de Dresden-Meissen e da Arquidiocese de Hamburgo, que anunciou, em suas redes sociais, que pretende "revisar declarações difamatórias feitas no ensino da Igreja" sobre esses temas.