Um dos maiores ídolos do futebol argentino, Carlos Tevez, do Boca Juniors, fez coro ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e tantos outros intolerantes que acreditam que orientação sexual é falta de surra.
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O atleta declarou que leva seu filho Lito, de três anos, com frequência ao bairro humilde de Fuerte Apache (chamado de favela pelos portenhos), onde nasceu e morou até a adolescência. O motivo? Nada nobre.
"Ele vai ao Fuerte Apache comigo. É pequeno, ainda, mas pense: a mãe, as irmãs, as avós…Ele é o único homem. Se eu não o levo para o bairro comigo para que lhe deem uns tabefes, ele desmunheca'', disse Tevez ao canal de TV TyC Sports, segundo o UOL.
Um dos entrevistadores tentou contemporizar, mas o atacante insistiu: "Eu o levo ao bairro comigo para ele se desenvolver com os moleques lá. Para ele jogar bola."
Chamado de "Caso Tevez", o episódio tem repercutido muito no país vizinho, com apoiadores e, claro, críticos de tal discurso.