Pastor quer que cristãos tomem o arco-íris de volta dos gays

Para Ken Ham, que dirige igreja evangélica nos Estados Unidos, símbolo foi criado por Deus como demonstração de aliança com Noé

Publicado em 05/01/2017
Pastor evangélico quer que cristãos tomem de volta o arco-íris dos gays
Bandeira arco-íris da comunidade LGBT tem apenas seis cores e é usada desde a década de 1970

Alguns evangélicos não se conformam em tirar ou restringir direitos da comunidade LGBT. Querem nos tirar o orgulho também.

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O pastor evangélico australiano Ken Ham, que comanda uma igreja no Estado norte-americano de Kentucky, quer que os cristãos "tomem de volta o arco-íris", que se tornou um símbolo pela luta dos direitos LGBT.

"Ainda hoje o arco-íris representa a aliança eterna entre Deus e toda criatura viva de toda a carne que está sobre a terra", disse o religioso, segundo o The Daily Mail.

Ele continua: "Nos últimos tempos, o arco-íris (embora com algumas cores diferentes) passou a representar algo muito diferente. Para muitas pessoas, isso significa liberdade, amor, orgulho, uma nova era e, especificamente, o movimento LGBTQ", disse. "Mas o arco-íris em si não foi projetado para ser um símbolo de liberdade, amor, orgulho ou o movimento LGBTQ."

"Deus criou este belo e colorido fenômeno e o designou como um sinal de Sua aliança com Noé e seus descendentes para sempre", afirmou. "Infelizmente, as pessoas ignoram o que Deus pretendia que o arco-íris representasse e orgulhosamente acenam bandeiras de arco-íris, desafiando o comando e o projeto de Deus para o casamento. Por causa disso, muitos cristãos evitam usar as cores do arco-íris."

O arco-íris passou a simbolizar a comunidade LGBT em 1978 durante a Parada do Orgulho de São Francisco, por meio do artista Gilbert Baker, amigo do lendário ativista Harvey Milk. A primeira versão continha oito cores, porém, posteriormente o rosa e o azul-claro foram suprimidos pela dificuldade de encontrar esses tons e comercializar as bandeiras.


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