Com fama nacional de conservadores, os mineiros mostram que estão mais antenados às mudanças comportamentais na sociedade do que se imaginava.
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Em sua sétima edição, a pesquisa Minas no Brasil 2018, identificou que 62,8% da população acredita que casamentos formados por gays e lésbicas devem ter os mesmos direitos que os compostos por héteros.
Enquanto isso, 29% pendem para o lado oposto: pensam que uniões homossexuais não devem ter os mesmos direitos. Os indecisos formam pouco mais que 8%.
No recorte por religião, 55% dos evangélicos são contrários aos direitos do casamento entre pessoas do mesmo sexo. O número é bem superior ao dos católicos (só 19,9%) e de pessoas pertencentes a outros credos (26,5%).
A respeito de poligamia, a maioria dos mineiros (62%) está de acordo com a proibição de se casar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Dentre evangélicos, o índice sobe para 71%.
A pesquisa foi realizada pelo Grupo Mercadológica em parceria com o jornal O Tempo entre 16 e 19 de julho.