O serial killer de homossexuais José Tiago Correia Soroka, de 33 anos, do Paraná, foi condenado a 104 anos, quatro meses e seis dias de prisão por latrocínio, roubo agravado, extorsão e homofobia.
Além disso, também foi condenado ao pagamento de 229 dias-multa, o que somam aproximadamente R$ 9,2 mil.
Em 11 de maio do ano passado, uma vítima de Soroka sobreviveu ao ataque e ajudou a polícia a chegar até o assassino, que está preso desde 2021.
Na época, a polícia informou que ele confessou três crimes dos quais ele era suspeito (dois em Curitiba e um em Santa Catarina), mas ainda investigava se ele havia cometido outros assassinatos. O condenado usava sempre aplicativos de encontros para chegar às vítimas.
A sentença, assinada pela juíza Cristine Lopes da 12ª Vara Criminal de Curitiba, é de 8 de julho, mas só veio a público nesta quinta-feira 14.
Os advogados de defesa de Soroka afirmaram que vão recorrer da decisão da Justiça, porque entendem que o réu deve ser julgado por homicídio e não por latrocínio.
"Todas as provas produzidas durante o processo foram suficientes para demonstrar que o acusado não teve intenção de roubar as vítimas e já ingressou com recurso junto ao Tribunal de Justiça do Paraná para que seja revista a decisão de primeiro grau esperando que o caso seja levado a julgamento pelo Tribunal do Júri", diz a nota.
Ao ser preso, ano passado, José Tiago disse que gostava de matar.