5 motivos para ver o thriller e terror lésbico 'As Boas Maneiras'

Longa com Marjorie Estiano e Isabél Zuaa estreia nos cinemas

Publicado em 07/06/2018
As Boas Maneiras: filme lésbico com Marjorie Estiano estreia nos cinemas
Marjorie Estiano e Isabél Zuaa em cena do filme de Juliana Rojas e Marco Dutra

Por Marcio Claesen

Uma filha de fazendeiros grávida e sozinha na cidade grande contrata uma babá para a criança que irá nascer. Este é o mote de As Boas Maneiras, filme que estreia nesta quinta-feira 7.

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No longa, que tem direção e roteiro de Juliana Rojas e Marco Dutra, Ana (Marjorie Estiano) é uma patricinha do Centro-Oeste que brigou com a família. Clara (Isabél Zuaa) surge para ajudá-la, mas será a empregada que precisará de ajuda.

Tenso e com um grande (e peludo) pé na fantasia, o filme poderia ser mais conciso (são enormes 130 minutos) mas é repleto de pontos positivos. Confira os que ressaltamos:

1. Longe do drama e com pitada sexy
Tanto os filmes nacionais em geral quanto as produções LGBT costumam girar em torno do drama ou da comédia. É bem-vinda a ideia de um thriller com ares de terror. Ainda que a relação lésbica não seja o foco do longa, as cenas íntimas entre Clara e Ana são sexy e bem filmadas.

2. As protagonistas
Marjorie Estiano é quase uma unanimidade. A atriz é de uma intensidade impressionante em qualquer trabalho e aqui não é diferente. Seja bebendo sangue ou parindo, ela convence totalmente o público. Destaque para Isabél Zuaa, que assume o protagonismo na segunda metade da trama com misto de sofrimento e dedicação de sua personagem.

3. Os coadjuvantes
Miguel Lobo ao dar vida a Joel, o garoto que recebe uma herança genética maldita, é digno de todos os aplausos. Vale ressaltar Cida Moreira, mais conhecida como cantora, como a vizinha Dona Amélia e uma participação de luxo de Gilda Nomacce em um bar lésbico.

4. Cidade futurista
A cidade de São Paulo aparece um tanto mais futurista e amendrontadora para integrar esses personagens. Se em um primeiro momento nos distancia, depois acaba por se tornar um cenário ideal para essa história para lá de bizarra.

5. As analogias
Um ser que precisa ser aprisionado para não mostrar o que verdadeiramente é e a dedicação de uma mãe a um filho que o aceita da forma como ele é podem ser encarados como metáforas a tantas dores e vivências que LGBT ainda passam no Brasil e em vários lugares do mundo.

Confira o trailer:

Mais informações sobre onde assistir você tem clicando em nossa Agenda.


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