Dois fãs de Madonna estão processando a cantora em US$ 5 milhões (cerca de R$ 24,6 milhões) pelo atraso de mais de duas horas em um show.
Michael Fellows e Jonathan Hadden afirmam que "muitos portadores de ingressos que assistiam a shows durante a semana tinham que acordar cedo para ir trabalhar e/ou cuidar de suas responsabilidades familiares no dia seguinte".
Eles assistiram a uma apresentação da The Celebration Tour em 13 de dezembro em Nova York. Michael pagou US$ 155,90 (cerca de R$ 767) por um ingresso e Jonathan, US$ 292,50 (R$ 1.440) por duas entradas.
Na ação, eles afirmam que o show estava previsto para começar às 20h30 e que a cantora entrou no palco entre 22h45 e 23h.
Eles dizem que o atraso ocorreu em todos os shows daquela semana e pontuam que Madonna já tem essa prática de começar com muito atraso desde outras turnês, como a Rebel Heart Tour, de 2015.
Eles citam a produtora Live Nation e a casa de shows Barclays Center por "propaganda falsa, declarações negligentes e práticas comerciais injustas e enganosas".
"Os acusados não comunicaram aos titulares dos ingressos que os concertos começariam muito mais tarde do que a hora de início impressa no bilhete e conforme anunciado, o que resultou na espera dos titulares durante horas”, afirma o documento.
Eles dizem que só deixaram o local por volta de 1 hora da manhã e que eles não teriam pago pelos ingressos se soubessem que terminaria tão tarde.
O atraso de Madonna para começar seus shows ocorre há décadas em praticamente todos as cidades e países pelos quais ela passa. Na MDNA Tour, por exemplo, que ela trouxe a São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, em 2012, a rainha do pop atrasou cerca de duas horas em todas as noites.
Esta não é a primeira vez que um fã a processa por esse motivo. Em 2019, outra pessoa entrou com ação contra a cantora por atraso nos Estados Unidos e retirou o processo um mês depois.
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