Filme trans do Brasil vence como melhor produção LGBT em Veneza

'Alma do Deserto', coproduzido com a Colômbia, ganhou o Queer Lion

Publicado em 07/09/2024
Alma do Deserto: filme trans vence prêmio LGBT no Festival de Veneza
Longa conta história da mulher trans Georgina, que sai em busca de sua identidade

A coprodução entre Colômbia e Brasil Alma do Deserto foi a vencedora do Queer Lion, prêmio para melhor filme LGBT do 81º Festival de Veneza.

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Dirigido por Mônica Taboada-Tapia, o longa conta a história de Georgina, mulher trans da etnia Wayúu que luta para que sua identidade seja reconhecida.

Após perder seus documentos em incêndio criminoso, provocado pelos próprios vizinhos que não aceitavam sua presença, Georgina embarca em uma jornada de resiliência e coragem para recuperá-los.

Apenas com seus papéis de volta, ela pode exercer direitos civis fundamentais, como o do voto nas eleições colombianas.

O longa aborda questões de gênero, etnia e resiliência, trazendo uma história de superação. A International Cinephile Society o descreveu como “um documentário poderoso, comovente e cativante... um dos filmes mais marcantes sobre a identidade queer dos últimos anos".

No Brasil, Alma do Deserto será distribuído pela Retrato Filmes.

Esta é a primeira vez que o Brasil vencer o Queer Lion. Criada em 2007, a honraria já premiou produções como Direito de Amar (2009), A Garota Dinamarquesa (2015) e Marvin (2017).

 

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