Madonna já teria data e local para se apresentar no Brasil: 4 de maio em Copacabana. Muitos de seus fãs, porém, não gostaram da novidade.
Segundo a página Madonna Online, a cantora deve fazer uma apresentação única e gratuita no País nesta data, na praia mais famosa do Rio de Janeiro.
A sua vinda estaria atrelada à campanha do Itaú, que ela realizou ano passado e ganhou relançamento no fim de fevereiro.
"Em parceria com a gigante campanha do Itaú para celebrar os seus 100 anos, está o projeto de um show exclusivo da Madonna GRÁTIS na icônica praia de Copacabana, com data para 04/Maio. É a união perfeita para Madonna celebrar os seus 40 anos de carreira num show marcante, icônico e que fará história 'hoje, amanhã e pelos próximos 100 anos", publicou o Madonna Online com exclusividade.
Uma das intenções seria reunir 1 milhão de pessoas no local e entrar para a história como a única artista feminina a contar com este público.
O perfil revela que já sabia desse projeto desde fevereiro de 2023 e que a ideia inicial era ela se apresentar no País logo após o carnaval de 2024.
Na segunda-feira 4, a página já havia noticiado que a artista viria ao Rio com o show. Nesta terça, foi revelado o local.
Em todas as publicações sobre o assunto, no entanto, os seguidores se dividiram. Há quem comemore, mas também existem muitos que criticam.
A turnê que celebra os 40 anos de carreira da cantora e que teve início em outubro, em Londres, como a maioria das antecessoras, é repleta de maquinário pesado e sofisticada.
Muitos fãs não acreditam que o projeto original poderá ser mantido num local sem cobertura e imenso. Para quase todas as apresentações, Madonna escolheu arenas - espaços que comportam 15 mil pessoas em média e com palco que pode ser visto de cima.
Além disso, shows gratuitos atraem milhares de pessoas que não são fãs daquele artista específico, pessoas que vão para a praia apenas como mais um programa de lazer. Isso significa que muitos dos seus seguidores genuínos terão ainda menos chance de vê-la de perto.
Também preocupa os fãs o fato de uma apresentação gratuita e para tanta gente atrair meliantes dos mais variados tipos - a apresentação de Alok, no mesmo local, em agosto passado, rendeu mais de 500 pessoas detidas e foi marcada por tumultos, furtos e roubos.
Apesar de Madonna, aos 65 anos, ainda atrair um considerável público jovem, a maior fatia de sua plateia já passou dos 35 anos - talvez a média esteja em 45 anos - ou seja, é um público que preferia vê-la de forma mais confortável, sem muvuca.
Quando a The Celebration Tour foi anunciada e as datas foram sendo adicionadas, a Cidade do México seria a última a receber a turnê no fim de janeiro deste ano. Após Madonna passar mal durante os ensaios e reagendar quase todas as apresentações da América do Norte, a capital mexicana continuou sendo a última, mas com apresentações no fim de abril.
Tudo leva a crer que não será o mesmo show visto pelos europeus e norte-americanos. É possível que haja muitas adaptações para deixar a apresentação mais simples.
Madonna quer retribuir o carinho que recebe de seus muitos seguidores brasileiros, mas possivelmente fará uma apresentação para uma plateia mista que talvez não a acompanhe com afinco.
"Para agradar os fãs não seria de graça em Copacabana", vaticinou um dos seguidores da página.
"Que maravilha! Show da Madonna pro povão que só vai pra roubar o cel dos outros. Os fãs reais, só pagando pra ver fora do Brasil mesmo… pena", comentou outro.
"Verei pela televisão", escreveu o cantor Johnny Hooker, fã assumido da artista, e que disse ter pânico de ir para um lugar sem nenhum controle e possibilidade de fuga.
"Os fãs da Madonna não têm mais idade pra encarar uma muvuca assim na praia, saudades de um conforto de uma arquibancada", comentou outro fã.
"Que péssimo! Show pra 1 milhão de pessoas, várias que nem são fãs e ninguém assiste nada, só telão pq ninguém vê nada nesses shows devido a super lotação. Presente de grego esse. Um tiro no pé dos fãs que esperavam ter um show como todos da Europa e EUA estão tendo", pontuou mais um seguidor.
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