O ator Carlos Vereza deu uma série de declarações equivocadas e repletas de preconceito.
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Em entrevista ao jornal O Povo, o ator de 79 anos abordou o assunto transexualidade e disse que "agora, todo mundo é trans, só que eles não estão divulgando as pessoas que estão arrependidas, que estão querendo recuperar e não conseguem, porque não tem mais jeito. Não tem como recuperar".
"Na minha época, você tinha um trans a cada 15 anos, agora a cada dia da semana todo mundo virou trans e vai para o Paraguai operar, aí depois se arrepende porque o DNA não muda, o DNA do trans é do gênero que ele nasceu", afirmou.
O ator ainda citou Clodovil e Rogéria a respeito da homo e transexualidade. "Eu era amigo do Clodovil e ele não tinha essa palhaçada. Há inclusive uma suspeita de que ele tenha sido assassinado, a cama dele era baixa, como ele fraturou a cabeça caindo da cama, cara? Eu conheci a Rogéria, ela cantava em cinco idiomas, era uma puta de uma cantora, uma puta de uma atriz, mas não faziam essa palhaçada, esse lobby. Eu amo o homossexual e odeio o lobby gay. Eu amo o pecador e odeio o pecado."
Sobre política, Vereza defendeu o governo de Michel Temer, tratou o assassinato da vereadora Marielle Franco como um "cadáver fabricado" e disse que a TV Globo não o chama mais porque "90% dos autores e diretores são petistas".
Um dos autores com qual o ator mais trabalhou na TV foi Benedito Ruy Barbosa (como em O Rei do Gado, 1996; e Velho Chico, 2016). Parece que não é só artisticamente que ambos têm afinidade, já que Barbosa também se mostrou homofóbico há dois anos.