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Ser só ativo ou só passivo nas relações está tudo bem quando se tem consciência do seu corpo e seu prazer, mas é fato que muitos de nós não nos permitem explorar outros prazeres por questões muito divergentes e pouco associadas a uma transa.
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O YouTuber Marcio Rolim, criador do Canal Bee40tona, conta algumas razões que nos impedem de curtir a versatilidade.
Uma delas é o machismo, por ser comum gays repetirem moldes de relações binárias (quem exerce o papel de homem e o papel de mulher na relação).
E isso pode ser uma limitação para um cara que só performa o papel de ativo, por exemplo, acreditando que ser passivo o coloca em situação de vulnerabilidade, tornando-o "menos homem".
Fimose pode ser problema limitador para ativos e hemorróidas, problema ainda maior para caras passivos.
Muitos gays crescem com fimose sem intervenção cirúrgica e não conseguem ter uma penetração sem dor, bem como com hemorróidas não tratadas podem causar sangramento e dor para caras que tentam ser passivos.
A perda de ereção é uma reclamação constante de caras passivos, que alegam não conseguir manter a ereção por muito tempo, os tornando incapazes de ser ativos.
Sabemos que ereção quase sempre é uma questão psicológica e não tão fisiológica. Portanto, diálogo, tentativas e, talvez, terapia, possam ajudar a manter a ereção (se isso for um problema para você, porque há sexo sem ereção também).
O falocentrismo entre gays precisa ser discutido como limitador porque, para muitos, o pênis ainda é o centro do sexo.
Ativos com pau pequeno são "eliminados" dos contatinhos e desencorajados a performar sexo ativo.
Assim como caras que têm pau grande e adorariam fazer mais passivo, sempre são encorajados a serem ativos, como se fosse uma obrigação, mas na real, é uma fetichização.
São muitas as questões sobre a posição do sexo que a gente gosta e que se torna uma zona de conforto, e todas elas se resolvem com diálogo.
Lembramos que sim, existem caras versáteis, mas existem caras que são muito resolvidos em serem só ativos ou só passivos, e a gente acredita na diversidade, sempre!