Telegram é atualmente um dos principais canais de pornografia do Brasil, aponta pesquisa. O aplicativo fica para trás somente de dois sites criados exclusivamente para isso, o PornHub e o Xvideos.
A pesquisa realizada pela empresa Miess abordou o comportamento de consumo dos brasileiros e contou com mais de 1.200 participantes de 18 a 50 anos de todo o País.
O estudo mostrou que durante a pandemia as práticas de masturbação e consumo de canais pornô aumentaram.
Para a jornalista e mestre em teoria do comportamento humano Carolina Peres, o Telegram é um aplicativo com menos regras de comunicação e menos políticas de privacidade, fato que contribui no compartilhamento de conteúdos de forma mais ampla e sem barreiras.
“Eu vejo como se fosse a ‘deep web' das redes sociais. E isso reflete o comportamento humano, que busca sempre alternativas para consumir o proibido de forma ‘legal’, afirmou ao jornal O Povo.
A profissional acredita que seja necessária a regulação desse tipo de conteúdo nas redes sociais.
“O prazer do outro pode nos ser violento e isso em todos os sentidos. Proibir demais gera inibição. Liberar demais, gera a anarquia. Não há liberdade sem responsabilidade e, se o homem não tem responsabilidade sob seus atos, ele deve ser podado”, disse Carolina.
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