Na semana em que Madri, na Espanha, recebe milhares de turistas do mundo todo, a cidade vai parar. Ou quase.
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A partir desta quarta-feira, 28, taxistas e metroviários da cidade iniciaram uma greve geral prevista para durar até o fim de semana.
O problema - além dos transtornos habituais para os moradores - é que a capital espanhola é sede da WorldPride, a parada LGBT mundial, justamente nestes dias.
O evento deve reunir 2 milhões de pessoas e acontece ocasionalmente junto a uma marcha arco-íris pelo mundo. Mesmo sem a WorldPride, a parada do orgulho de Madri já era uma das maiores do planeta, rivalizando com as de São Paulo e Nova York.
Uma das questões que fizeram com que a greve acontecesse nesse período é que taxistas estão irritados pelo fato da Uber ser uma das patrocinadoras do evento, que também é subvencionado pela prefeitura.
Já os maquinistas reivindicam reconhecimento do trabalho como categoria profissional por parte da Seguridade Social para poderem registrar os males e doenças que são próprios de suas funções.
A prefeitura informou que haverá ao menos 64% de trens circulando, principalmente no sábado, vésperda do WorldPride. A última edição do evento ocorreu em Toronto, Canadá, em 2014.