Damares indica sexo virtual para gays em cartilha sobre Covid-19

Ministra defende não ir a saunas, boates, festas e academias

Publicado em 01/04/2020
damares sexo virtual
Dentre indicações do ministério está manutenção de rede de apoio com pessoas em quem se confia

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos lançou cartilha voltada para LGBT com foco na prevenção da Covid-19.

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As orientações são várias. A pasta comandada pela ministra Damares Alves pede que se evite sair nos próximos dias e que quem frequenta saunas, academias, boates e festas deve suspender estas atividades.

"Se fizer parte do seu trabalho, que tal começar um trabalho home office?", sugere a cartilha.

O material lembra que, de qualquer forma, em boa parte dos municípios brasileiros, estes estabelecimentos não estão funcionando. "Então, se for para socializar, participe de encontros virtuais."

Para quem for transar, as medidas de prevenção de infecções sexualmente transmisíveis (IST) devem ser mantidas com o uso do preservativo.

Para quem tem HIV, o indicado é continuar com o tratamento e tomando a medicação. Pessoas com doenças crônicas são mais vulneráveis em casos de contaminação, lembra a cartilha.

No entanto, material da agência Unaids da Organização das Nações Unidas afirma que não há evidência de que soropositvos com carga viral indetectável e células CD4 superiores a 200 tenham mais chances de contrair ou desenvolver complicações da Covid-19 mais do que as pessoas que não têm HIV.

Para as pessoas transexuais, o material destaca que cirurgias do processo transexualizador têm sido canceladas pelos hospitais por não serem de emergência. Portanto, o médico deve ser consultado para remarcar a operação.

Profissionais do sexo estão no grupo dos mais afetados durante a quarentena, conclui o material. "Se tiver que trabalhar, converse com seus clientes, tente a opção do sexo virtual", indica.

No mais, a pasta indica que se mantenha rede de apoio (por e-mail, telefone) com pessoas em quem se confia. Sempre que sair de casa, evitar aglomerações, usar álcool em gel e jamais colocar as mãos nos olhos, nariz ou boca.

Em caso de sintomas, como febre, tosse, dor de garganta e falta de ar, é indicado procurar uma unidade de saúde. Se procurou e sofreu discriminação por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero, o telefone Disque 100 é opção para fazer uma denúncia.

Quem usa álcool ou drogas, não deve compartilhar bitucas de cigarro, copos ou outros materias, já que o vírus transmite-se por gotículas de saliva. "Muitas pessoas podem possuir o vírus e permanecerem sem sintomas. Por isso, é importante manter o isolamente social", indica.

Acesse aqui cartilha do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos para LGBT sobre coronavírus.


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