O Hospital Júlia Kubitschek passará a fazer cirurgias de readequação sexual a partir do próximo ano.
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Serão atendidos pacientes que passarem pelo Ambulatório Multidisciplinar Especializado no Processo Transexualizador (Ametrans) do Hospital Eduardo de Menezes.
Segundo o Hoje em Dia, as cirurgias vão abranger masculinização e feminilização de tórax, correção de pomo-de-adão, prótese de mama e retirada de útero e ovários.
À reportagem, a coordenadora técnica do ambulatório, a psicóloga e doutora na temática da transgeneridade, Andreia Reis, afirmou que, na primeira consulta, 78% dos homens transexuais manifestam o desejo de submeterem-se à mastectomia masculinizante.
No caso das mulheres trans, 59% afirmam que pretendem realizar implante de prótese mamária bilateral.
O presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Fábio Baccheretti Vitor, anunciou uma linha de cuidado destinada à saúde integral da população transexual e travesti.
"Meu papel é fortalecer e dar todo o subsídio que o ambulatório precisa", disse.
Criado em novembro de 2017, o ambulatório já realizou cerca de 3 mil consultas e atendeu mais de 500 usuários, dentre homens e mulheres transexuais, travestis e outras expressões de gênero, vindos de 66 municípios mineiros.
O atendimento inclui clínicas de psicologia, serviço social, psiquiatria, clínica médica, ginecologia e endocrinologia.
