Logo após a sessão do STF que terminou com seis votos pela equiparação do ódio a LGBT ao racismo, na quinta 23, a deputada federal Joice Hasselman (PSL-SP) e líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional publicou enquete no Facebook perguntando se seus seguidores concordavam com a mudança na lei.
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No início, a opção não disparou à frente, entretanto, em poucas horas e depois de mobilização de LGBT nas redes sociais, houve virada e, como resultado, o sim venceu com 61%. Foram dados mais de 238 mil votos.
O post recebeu mais de 11 mil comentários até o domingo 26, e se tornou uma das publicações da parlamentar com mais quantidade desse tipo de interação no ano.
O destaque vai para comentários pró-LGBT que inundaram o post.
O integrante do PPS Diversidade, setorial LGBT do partido que é um dos autores dos processos judiciais no STF, Eliseu Neto foi direto: "Deputada, lei não se não discorda (sic). Cumpre-se".
A coordenadora nacional do grupo Mães pela Diversidade, Majú Giorgi, deu recado a quem não aceita a penalização do ódio a LGBT e criticou Jair Bolsonaro.
"Quem não concorda é porque não tem um ente querido com um alvo na testa sujeito a todo tipo de humilhação, exclusão e agressão! Obrigada, STF, aqui tem uma mãe e um pai que lhe agradecem por defender nosso filho, quando a maior autoridade do país diz ter orgulho de ser homofóbica!"
Um dos comentários mais curtidos foi o do internauta Tom Senna: "É como diz um amigo meu, e concordo com ele: só quem se preocupa com a possibilidade de criminalização de qualquer preconceito é o próprio agressor. Gente boa de alma não tá nem aí pra isso."
Com 10 mil curtidas, a fala da empresária Telma Bello tratou de mostrar a importância do sim vindo do STF tendo em vista muitas pessoas preconceituosas que escreveram no post: "Seria ideal se não precisasse, porém só de ler os comentários fica clara a necessidade".