Policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), do Rio de Janeiro, prenderam, na sexta-feira 4, as acusadas de matar o jovem gay Odair Francisco Gutzlaff.
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Definidas como transexuais pela polícia, as suspeitas foram identificadas, presas e tiveram, contra elas, mandados de prisão temporária expedidos.
De acordo com a polícia, Odair passou a noite do último dia 29 com amigos em uma boate. Ele estava na Rua Almerinda Freitas, conhecida como a "Rua da Diversidade" em Madureira, zona norte da cidade, por abrigar points LGBT, tais como as casas noturnas Papa G e Pandora.
Quando eles saíram e foram comer lanche na rua, Odair e os amigos se desentenderam com as acusadas.
Elas tiraram uma faca e uma navalha da bolsa e golpearam Odair até a morte. Um amigo dele foi ferido.
A polícia informa que câmeras de segurança da região registraram o assassinato.
O serviço de emergência foi chamado, mas já encontrou o rapaz sem vida no local.
O caso repercutiu bastante nas redes sociais no fim de semana.
A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) fez vários posts no Twitter a esse respeito. A entidade pediu que se puna as culpadas, mas relativizou a morte de Odair.
"Nunca rola a dúvida: 'será que esse homem a provocou ou fez por merecer? Será que não foi legítima defesa?", escreveu a maior entidade trans do País.