Preso no sábado 29, José Tiago Correia Soroka confessou ter matado três jovens gays e afirmou que assassinaria um por semana.
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Soroka foi capturado em uma pensão em Curitiba. Em depoimento, ele declarou que matou Robson Olivino Paim, David Júnior Alves Levisio e Marco Vinício Bozzana da Fonseca.
"Ele disse que sempre agia do mesmo modo. Se a vítima reagisse, relutasse, ele a esganava até a morte. A questão da data, dos últimos terem sido praticados às terças feiras, foi uma coincidência, mas que ele tinha sim o objetivo de praticar um crime por semana", informou o delegado, Tiago Nóbrega, ao G1.
O primeiro jovem foi morto em 16 de abril em Abelardo Luz (SC). Os dois seguintes, em 27 de abril e 11 de maio, em Curitiba.
Soroka conheceu as vítimas em aplicativo de encontros e alegou que os crimes não foram motivados por homofobia.
No entanto, o delegado afirma que o depoimento deu indícios de que houve motivação por ódio.
"Deu a entender que mexia com o lado íntimo dele, que mexia com a parte emocional dele, levando sim a entender que ele tem problemas com a questão da homossexualidade."
O suspeito contou que usava o dinheiro roubado das vítimas após a morte para comprar drogas.
Um quarto rapaz conseguiu sobreviver e ajudou nas investigações.
Soroka disse que após a repercussão dos casos, ele não conseguia mais marcar encontros e que chegou a dizer a um homem no app que ele era o serial killer.
Segundo a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ele não tinha mantinha relação sexual com as vítimas.