Dois estudantes da Universidade de Tsinghua, uma das mais prestigiadas da China, foram repreendidos por distribuir bandeiras de arco-íris LGBT no campus.
Uma das responsáveis pelo ocorrido, Christine Huang, revelou que a medida disciplinar foi resultado de ter deixado 10 bandeiras de arco-íris no supermercado do campus universitário antes da celebração do mês do orgulho, que é comemorado durante o mês de junho.
Graças às câmeras de vigilância, os alunos foram identificados e chamados para conversar com as autoridades universitárias.
Houve aviso de que por seis meses não receberiam bolsas ou prêmios universitários, e que se fizessem algo assim novamente, os incidentes apareceriam em suas fichas pessoais.
Os dois estudantes são membros de uma das organizações LGBT mais importantes da China, a Purple, que, devido à perseguição ao grupo promovido pelo presidente chinês Xi Jinpin, foi retirado das plataformas sociais e impedidos de ter conta bancária para realizar eventos.
O acontecimento começou a ser discutido na plataforma chinesa WeChat na segunda 18, mas a censura chinesa removeu qualquer menção ao incidente, como costuma acontecer com tópicos que incomodam o regime chinês.