A cantora e compositora Roberta Miranda afirmou que se ressente de não haver artistas LGBT assumidos no seu gênero musical, o sertanejo.
"Posso até ser criticada, falar aqui uma bobagem. Mas eu sou de coração, sou de emoção. Acho que está na hora, já que naquele tempo eu lutei tanto para as mulheres entrarem no sertanejo, nesse mundo machista comandado por botas e chapéus. Hoje as mulheres estão se sobressaindo", iniciou o assunto durante participação no Caldeirão com Mion, da TV Globo, no sábado 1º.
"Por que não agora o pessoal LGBTQIA+? Está faltando isso para o mundo sertanejo", continuou a artista.
"Vamos! Nós temos no pop e em outros gêneros. Venham para o mundo sertanejo, a Roberta está aqui para abraçar vocês", encorajou Roberta.
A cantora é assumidamente bissexual (ela diz "trissexual"), tem 66 anos, e é natural de João Pessoa.
Em São Paulo desde os oito anos, Roberta construiu uma carreira de sucesso: lançou 25 álbuns desde 1986, vendeu mais de 18 milhões de discos e é autora de vários sucessos gravados por outros artistas, como A Majestade o Sabiá.
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