Famoso no Instagram, o brasileiro Fabricio da Silva Claudino, conhecido como Fabricio Monkey, está preso na Austrália por divulgar vídeo pornô feito com o ex-namorado.
Curta o Guia Gay BH no Facebook
O relacionamento começou ano passado. Fabricio, de 32 anos, foi morar no país, mais precisamente em Marrickville, subúbio de Sydney, mas o casal separou-se cinco meses depois.
Após o término, o ex-namorado, que não teve nome divulgado, descobriu que imagens dos dois, feitas na casa onde moravam, estavam na plataforma de vídeos pornôs pagos OnlyFans.
Fabricio, que já foi comissário de bordo, continuou vivendo na Austrália e passou a ganhar a vida posando nu e administrando uma conta no OnlyFans.
No site estavam vídeo de quatro minutos dos dois transando e fotos do ex de Fabricio. O brasileiro promoveu o conteúdo para mais de 130 mil seguidores em suas redes sociais.
Nesta semana, o australiano foi ouvido no tribunal de justiça de Sydney e disse que quando se conheceram no Rio de Janeiro ele achou que Fabricio era o "homem dos seus sonhos".
A prática conhecida como "revenge porn" - quando alguém divulga nudez ou conteúdo sexual envolvendo o ex - deixou o australiano com "medo do mundo exterior".
"Minha dignidade foi vendida por US$ 12,99. Isso foi exploração sexual... isso foi violência doméstica", afirmou a vítima, segundo o Gay Star News.
"Minhas tatuagens, que eu costumava mostrar com orgulho, agora parecem marcas. Eu me senti culpado, me senti sujo... Perdi minha dignidade pra sempre."
O homem disse que pretende retirar as tatuagens com laser.
Fabricio foi preso em setembro do ano passado e nesta semana admitiu os crimes. Ele também se declarou culpado de outras 15 acusações desde que estava sob fiança.
A polícia diz que ele se filmou se masturbando em espaços públicos, inclusive à vista de uma escola, de um ônibus e de um parque.
Ele também se declarou culpado de acusação de possuir esteróides anabolizantes.
A sentença sairá em 18 de setembro. Fabricio provavelmente será deportado apra o Brasil após cumprir a pena.
