Um major da força aérea dos Estados Unidos abriu processo contra a rede de hotéis Marriott em US$ 160 milhões (cerca de R$ 800 milhões) por ter acordado com um homem fazendo oral nele.
A vítima mora no Estado do Mississippi e estava indo para Orlando, na Flórida, fazer um treinamento obrigatório com duração de dois dias. Por causa de uma série de voos cancelados, o major ficou preso na cidade de Charlotte.
Lá, ele resolveu passar a noite no Charlotte Marriott City Center. O oficial - que não teve nome divulgado - diz, no processo, que a porta de seu quarto não estava fechando corretamente.
Ele afirma que a rede de hotéis possui sensores eletrônicos equipados para "transmitir um registro eletrônico" ao estabelecimento toda vez que a porta de um quarto abre ou fecha e que por isso o hotel já deveria saber que sua porta não estava travando.
Na madrugada de 8 de abril de 2022, o major foi acordado com um homem fazendo sexo oral nele sem seu consentimento.
O suspeito estava "batendo violentamente a cabeça para cima e para baixo" com o pênis do oficial na boca. Ele diz que nunca o tinha visto antes.
O major "uivou de terror" e atacou o suspeito jogando-o para longe. Antes de sair do quarto, o homem roubou seu celular, sua carteira, uma camisa e uma calça.
Quando a vítima denunciou o caso ao hotel e descreveu o suspeito, ele ouviu da equipe: "Sabemos quem ele é", dando a entender que ele já havia entrado no hotel antes sem permissão.
O suspeito foi posteriormente identificado como Jermaine Lamont Peay, de 28 anos. Registros policiais indicavam que ele já havia sido preso antes por furto, roubo e crimes sexuais de segundo grau. Ele também já havia sido acusado por agressão simples, resistência a funcionários públicos e porte de arma, dentre outros delitos.
Preso em maio daquele ano, Peay foi acusado de furto, roubo em primeiro grau e crime sexual forçado em segundo grau em relação ao episódio com o major.
A vítima entrou na Justiça contra o hotel por negligência e práticas comerciais enganosas. As indenizações punitivas e compensatórias somam US$ 160 milhões (cerca de R$ 800 milhões).
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