Mais uma grande empresa multinacional dá passo atrás e deixa de promover a diversidade. A Nissan abandonará política de cotas, inclusão e treinamento para respeito a minorias, tais como LGBT.
Quem garante é Robby Starbuck, ativista conservador que foi contratado pela empresa para implementar várias reformas.
"Boas notícias: a Nissan está encerrando série de políticas 'woke' hoje. Agora posso contar com exclusividade o que está mudando e como aconteceu", anunciou Starbuck em sua conta no X, na quarta-feira 18.
De acordo com Starbuck, a empresa se comprometeu a não participar mais do Índice de Igualdade Corporativa da Human Rights Campaign (HRC), maior entidade LGBT dos Estados Unidos.
Em junho, a Nissan recebeu certificado da HRC pelo terceiro ano consecutivo como uma das melhores empresas para LGBT trabalharem no país.
A montadora de carros revisará financiamento para eventos para que os patrocínios estejam alinhados com os padrões da marca.
"Isso significa que não haverá mais financiamento para paradas LGBT que exponham crianças a conteúdo sexualmente inapropriado, como a parada de São Francisco, que eles patrocinaram recentemente e que expôs crianças a conteúdo extremamente inapropriado", afirmou.
Starbuck ainda informou que não haverá mais sistema de cotas e que as contratações e promoções de cargo focarão em mérito e desempenho.
A Nissam abandonará treinamentos que tenham LGBT como tema e só fará aqueles que estejam relacionados diretamente com a empresa.
Starbuck diz que a lista de mudanças não é tão grande quanto outras que já ajudou a redirecionar porque a Nissan não estava tão longe do seu ideal quanto outras empresas em que atuou.
"Mas a Nissan era importante para mim porque eles são um dos principais empregadores do [Estado do] Tennessee e eu queria fazer isso para meus colegas do Tennessee", disse.
Ele acredita que o novo modelo de trabalho será bom não só para os funcionários da empresa como também para fornecedores da montadora que poderão se inspirar na prática "anti-woke".
Starbuck informa que outras empresas que ele já ajudou a abadonar a pauta identitária são, entre outras, Harley Davidson, Polaris, Jack Daniels, Caterpillar, Boeing, Toyota e Wallmart.