Desde 2019 fora das ruas, a Parada do Orgulho LGBT de BH voltou a tomar conta do centro da cidade e reuniu milhares de participantes no domingo 6.
Em sua 23ª edição, a marcha, que é organizada pela ONG Cellos-MG e a terceira mais antiga do Brasil, precisou ser adiada de julho para novembro para que se conseguisse sua viabilização.
Na Praça da Estação - tradicional ponto de concentração do evento - LGBT de várias partes da região metropolitana se reuniram com as cores do arco-íris no corpo e nas roupas.
O palco montado no local teve apresentações de mais de 40 artistas da cidade. Perto do fim da tarde, o grande público caminhou ao som de trios elétricos pela Avenida Amazonas até a Praça Raul Soares.
O prefeito da capital, Fuad Noman (PSD), foi ao evento e falou da importância da parada.
“Uma coisa dessas aqui, é Belo Horizonte mais feliz. Reunimos aqui 150 mil pessoas todas alegres, felizes e defendendo uma causa, um estado, e a diversidade. Belo Horizonte está de parabéns. Eu realmente espero que todos os belo-horizontinos se orgulhem do que está sendo feito hoje”, afirmou.
Fuad seguiu atitude do seu antecessor e de quem ele foi vice, Alexandre Kalil (PSD), que foi a todas edições do evento enquanto foi prefeito, algo então inédito.
Houve incremento na economia. O presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de BH e Região Metropolitana (Sindhorb), Paulo Pedrosa, comemorou a lotação máxima dos estabelecimentos de hospedagem devido à marcha.
"Todos os hotéis de Belo Horizonte, todos os hotéis pequenos, grandes, econômicos e motéis estão lotados. Você só lota hotéis, fora esse evento, quando você tem algum concurso público, mas como turismo de negócios, turismo de eventos, essa parada é excelente para hotelaria", disse à rádio Itatiaia.
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