A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou a criação da Coordenadoria dos Direitos da População LGBT. O decreto de instituição do órgão será publicado no Diário Oficial do Município (DOM), nesta sexta-feira 17.
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Com a criação da coordenadoria, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Políticas Sociais, atende a uma reivindicação histórica em relação às políticas públicas aplicadas na capital mineira. BH era uma das únicas grandes capitais brasileiras que ainda não possuía uma coordenadoria voltada à cidadania arco-íris.
O prefeito Alexandre Kalil (PHS) e a secretária de Políticas Sociais, Maíra Colares, reuniram-se, na quinta-feira 16, com representantes do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (Cellos/MG), da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (ABGLT) e do Instituto Pauline Reichstul (IPR).
Com a criação da coordenadoria, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Políticas Sociais, atende a uma reivindicação histórica em relação às políticas públicas aplicadas na capital mineira.
Durante o encontro, Kalil firmou compromisso de trabalhar pelo fortalecimento do Centro de Referência LGBT e pelo apoio da Prefeitura à realização da 20ª edição da Parada do Orgulho LGBT de BH. O prefeito afirmou que comparacerá ao evento, que será realizada em 16 de julho. Algo comemorado pelos ativistas, já que nunca o chefe do Poder Executivo da cidade foi à marcha arco-íris.
Dentre as atribuições da coordenadoria estão a de elaborar, propor e coordenar as políticas públicas municipais destinadas à população LGBT, coordenar programas, serviços e ações de atenção às vítimas de violência e discriminação, supervisionar as ações do Centro de Referência da Diversidade Sexual; e contribuir com a execução do Programa BH sem Homofobia.
Em entrevista ao Guia Gay BH, o presidente da ABGLT, Carlos Magno, presente no encontro, comemorou a reunião e a abertura de Kalil para fazer a cidade avançar no respeito a LGBT. "Algo incrível o prefeito, com 46 dias de gestão, receber entidades LGBT e atender a demanda antiga nossa, a de haver uma coordenadoria LGBT, e fortalecer a parada. Estamos confiantes que esse é o início de muitas notícias positivas para BH ser mais humana e diversa."